Brasil faz discurso por sustentabilidade, mas ainda mata ambientalistas...

Apesar de sustentabilidade ser uma espécie de moda no Brasil, a realidade é bem diferente do que as meras palavras divulgadas nos meios de comunicação ou em grupos de ativistas ou políticos. O relatório “How Many More?”, da organização britânica Global Witness, afirma que o Brasil é o País com o maior número de ativistas do meio ambiente assassinados do Mundo. Somente em 2014, foram 29 homicídios. A Colômbia ocupa o segundo lugar com 25 mortos, Filipinas teve 15 mortes e Honduras o quarto colocado, com 12 assassinatos.

No total, 116 pessoas morreram em todo o Mundo por lutar contra projetos que ameaçam a preservação da Terra, 20% a mais que em 2013.

"Os ambientalistas são assassinados com um disparo na cabeça em plena luz do dia, sequestrados, ameaçados ou até tratados como terroristas por se oporem ao chamado desenvolvimento", denuncia o estudo. Diante do aumento do número de ativistas morto pela defesa de sua terra e o meio ambiente frente a grandes corporações ou interesses estatais, é fundamental, segundo o documento, que os governos assegurem que todos os projetos envolvendo construções, transposições e outros tipos de obras garantam às comunidades locais o consentimento verdadeiramente livre, prévio e informado.


Os governos devem garantir, além disso, a proteção dos ambientalistas e processar os autores desse tipo de assassinato, conclui o documento.

Bem, o papel tudo aceita. Está na hora de mudança concreta e real! A punição é o caminho para que o meio ambiente e os ideais de sustentabilidade sejam, efetivamente, respeitados.

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