Pesquisa: aspirina pode prevenir infartos

Uma pesquisa coordenada pelo professor Gilberto De Nucci, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), mostra que o ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, pode ser usado como preventivo para o infarto, para doença vascular periférica ou para acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais nestes pacientes.


O ideal, segundo o estudo, é tomar aspirina a cada três dias. A pesquisa, desenvolvida por cerca de um ano, teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Biolab Farmacêutica e foi publicado no The Journal of Clinical Pharmacology. O ácido acetilsalicílico evita que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sanguíneos.


A pesquisa foi feita com 24 voluntários sadios que foram divididos em dois grupos. Metade deles recebeu AAS todos os dias durante um mês. A outra metade recebeu o medicamento a cada três dias e, no intervalo dos dias, apenas placebo (substância sem efeito direto em doenças, simulando um medicamento). Neste período, os voluntários passaram por diversos exames como endoscopia, biópsia gástrica, teste de agregação plaquetária e medição do nível de prostaglandina, por exemplo. 

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