Os policiais militares que prestam serviços administrativos no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar (PM), em Curitiba, estão com um problema a mais. Desde hoje, eles estão tendo que se virar com marmitas. O comunicado sobre as mudanças no Quartel foi feito pela intranet da PM e informa que os almoços desses agentes serão suspensos. O motivo? “Questão de necessidade”.
A alimentação vai ser mantida apenas para o Comando-Geral, a Guarda do QCG, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e para policiais em escalas de serviço de 12/24 horas. O documento diz que “a suspensão será temporária, retornando à normalidade assim que se encerrarem as pendências”.
Essa já é a segunda vez que isso acontece no governo Beto Richa (PSDB). A primeira vez foi entre 2013 e 2014 quando os policiais ficaram meses sem poder se alimentar no refeitório da unidade. Na ocasião, o corte atingia todos os batalhões da instituição. A situação do governo era terrível e foi necessária manobra na Paraná Previdência para recompor o caixa governamental. Mas o que estaria ocorrendo dessa vez, em ano eleitoral? Como precisam ser feitos cortes se o governo envia para a Assembleia mensagem pedindo a contratação de cargos em comissão?
Ação Civil - A Associação de Praças do Estado do Paraná (Apra) ingressou com uma ação civil pública contra o governo do Estado cobrando o suprimento de refeições nos quartéis para todos os policiais militares e bombeiros. (Com informações da Paraná Online)