O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região confirmou a decisão que condenou o ex-deputado José Genoino (PT-SP), o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, o empresário Marcos Valério e outros quatro ex-dirigentes do banco BMG por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao chamado “mensalão”.
Na denúncia, apresentada em 2006, o Ministério Público (MP) federal concluiu que a liberação de recursos pelo BMG ao PT e às empresas ligadas ao publicitário Marcos Valério ocorreu de maneira irregular, sem garantias necessárias (semelhante ao que aconteceu no caso Banestado e que acabou fazendo o banco quebrar no Paraná).
A pena de José Genoíno foi reduzida de quatro para 2 anos, 10 meses e 20 dias. Na prática isso significa que ele cumprirá em regime aberto e que poderá converter a pena em prestação de serviços à comunidade. Genoíno foi condenado por crime de falsidade ideológica por simular empréstimos para o PT – partido do qual era presidente. Aliás, Genoíno conhecia bem os problemas do Banestado quando investigou a remessa de dinheiro brasileiro para fora do País através das contas CC-5.
