O Ministério Público (MP) do Paraná cumpre hoje mandados de busca e apreensão, prisões e conduções coercitivas relacionados à quinta fase da Operação Publicano - que investiga crimes de organização e associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva tributária, extorsão, falsidade ideológica e lavagem de ativos. Para quem acompanha, eram crimes de extorsão praticados por auditores discais da Receita Estadual, advogados, contadores e empresários e começaram a ser desvendados em Londrina.
Também são alvos da investigação familiares e “laranjas” (pessoas que emprestam o nome, consciente ou inconscientemente, para transações financeiras fraudulentas). Ao todo são quatro mandados de prisão, 14 medidas cautelares para colocação de tornozeleiras eletrônicas, 36 mandados de busca e apreensão e 20 conduções coercitivas (quando a pessoa é levada para prestar depoimento). Os mandados abrangem dez cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Assaí, Joaquim Távora, Siqueira Campos, Quatiguá (todas no Paraná), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Fartura e Barão de Antonina (ambas no estado de São Paulo).
As investigações demonstraram que a cúpula do governo do Estado estava envolvida no escândalo e que dinheiro de extorsão foi usado para alimentar um caixa dois de campanha de vários candidatos (eleitos e reeleitos) para cargos de deputado e até governador.
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