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Governador nomeia citado na Operação Publicano

Espera-se sempre coerência por parte dos agentes públicos. Os investigados em casos de corrupção deveriam ser poupados e afastados de cargos públicos até o final das investigações e no curso dos processos. Mas não é bem isso que acontece. No governo Beto Richa (PSDB), por exemplo, ocorre exatamente o contrário. Vamos lá. Essa semana, Beto nomeou o novo diretor da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), órgão subordinado à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed): é Victor Hugo Dantas, ex-coordenador da Região Metropolitana de Londrina (Comel), citado na Operação Publicano (que investiga a cobrança de propina em fiscalizações da Receita Estadual de Londrina a empresários e para emissão de documentos). No cargo, ele receberá um salário de R$ 23.634,10.


Segundo o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator da Publicano e que o governo do Estado tentou calar evitando a delação premiada, Victor Hugo Dantas teria recebido dinheiro para fazer lobby em favor do auditor Márcio Albuquerque de Lima, copiloto do governador Beto Richa em corridas automobilísticas e, tido pelo Ministério Público (MP) estadual, como o líder do esquema criminoso que causou prejuízo bilionário aos cofres públicos do Paraná.


“É no mínimo suspeita e imoral esta nomeação de um dos principais envolvidos no esquema, curiosamente, na mesma pasta que também foi palco de outro escândalo, deflagrado pela Operação Quadro Negro. Isto vai contra os anseios da população, que clama por mais transparência no combate à corrupção”, observou o deputado Requião Filho (PMDB), na Assembleia Legislativa.


Em março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar o governador do Paraná pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Há suspeita de que a campanha à reeleição de Beto Richa em 2014, estranhamente coordenada na região de Londrina por Dantas, tenha recebido recursos do esquema de corrupção na Receita Estadual. Esquema semelhante ao que está sendo investigado pela Lava Jato, no tocante a Petrobrás.

Quem não deve não teme, deveria ser a máxima dos governantes. Por conta do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não deixar os senadores aliados assinarem a CPI da Corrupção vi dois senadores paranaenses mostrarem que eram machos e deixarem o ninho tucano: Osmar Dias (PDT) e Alvaro Dias (PV). Na época, os dois desembarcaram no partido de Leonel Brizola. No entanto, na Assembleia Legislativa, os deputados se fazem de mortos e acatam orientação do governo do Estado de não assinarem CPIs fundamentais: do Quadro Negro e da Receita Estadual. O que tem por trás disso?

Para se tornar uma CPI, o pedido de investigação precisa ter 18 assinaturas. Por enquanto, a CPI QUADRO NEGRO tem 13 Assinaturas e a CPI DA RECEITA, 16. Que tal uma pressão popular?


E o resto? É poeira!

Corrupção na Receita Estadual ganha nova fase hoje: Gaeco cumpre mandados em dez cidades

O Ministério Público (MP) do Paraná cumpre hoje mandados de busca e apreensão, prisões e conduções coercitivas relacionados à quinta fase da Operação Publicano - que investiga crimes de organização e associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva tributária, extorsão, falsidade ideológica e lavagem de ativos. Para quem acompanha, eram crimes de extorsão praticados por auditores discais da Receita Estadual, advogados, contadores e empresários e começaram a ser desvendados em Londrina.

Também são alvos da investigação familiares e “laranjas” (pessoas que emprestam o nome, consciente ou inconscientemente, para transações financeiras fraudulentas). Ao todo são quatro mandados de prisão, 14 medidas cautelares para colocação de tornozeleiras eletrônicas, 36 mandados de busca e apreensão e 20 conduções coercitivas (quando a pessoa é levada para prestar depoimento). Os mandados abrangem dez cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Assaí, Joaquim Távora, Siqueira Campos, Quatiguá (todas no Paraná), Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Fartura e Barão de Antonina (ambas no estado de São Paulo).


As investigações demonstraram que a cúpula do governo do Estado estava envolvida no escândalo e que dinheiro de extorsão foi usado para alimentar um caixa dois de campanha de vários candidatos (eleitos e reeleitos) para cargos de deputado e até governador.


Blog da Luciana Pombo

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