Pedófilo de redes de internet é preso em São José dos Pinhais

Nós denunciamos e as primeiras prisões já começaram a acontecer. Existe um local obscuro na Internet, com pouco acesso do grande público, chamado “deep web”. Ali, uma grande rede de pedofilia internacional atua livremente com poucas chances de identificação. Cenas de sexo absurdas são propagadas para um canal exclusivo de pedófilos inseridos em cidades consideradas estratégicas.

De posse das informações e com investigações que estão sendo realizadas, a Polícia Federal (PF) tem feito apreensões e prisões em vários estados brasileiros. Nesta quinta-feira, um homem foi preso em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba). Com ele, a PF apreendeu uma grande quantidade de arquivos de imagens e vídeos relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes.

A prisão foi fruto de um trabalho investigativo feito em conjunto entre a Polícia Federal em Curitiba e a Polícia Federal Americana (FBI). Ficou comprovado que o pedófilo compartilhava pornografia infantil na internet por meio da “deep web” – internet não indexada – ambiente no qual os criminosos acreditam estar imunes à atuação da polícia por ser de difícil interceptação.

O homem preso não teve o nome divulgado (política que sempre detestei). A PF informou apenas que ele é casado, não tem filhos, trabalha em uma indústria da cidade, acima de qualquer suspeita. 

Bom e ruim da Internet: compras de maconha aumentam

 Um estudo feito pela Receita Fedral demonstra que os têm usado cada vez mais a internet para importar sementes de maconha e outras drogas. No ano passado, por exemplo, foram localizadas 2.359 sementes da erva, uma alta de 143% em relação a 2013. O total de drogas apreendidas, incluindo cocaína e narcóticos sintéticos, somou 684 quilos, um aumento de 64%.

As empresas estrangeiras usam a chamada "deep web" - local na internet em que as páginas não aparecem nas ferramentas de busca. Esse mesmo local tem sido inclusive alvo de pedófilos que colocam online todo tipo de pornografia – muitas vezes sem o acesso da própria polícia. No caso das empresas que vendem drogas, muitos sites são apresentados com conteúdo totalmente em português e estimativas de preços em reais. Compradores relatam ainda a utilização de aplicativos de troca de mensagens, como WhatsApp, Telegram e Facebook, para acertar as transações.

A plataforma alerta seus usuários para eventuais riscos na aquisição: "Recomendamos que você verifique a legislação de seu País para confirmar se você pode comprar legalmente os produtos que vendemos. Todos os produtos vendidos no site são legais para venda no Reino Unido e na Europa". Mas o aviso é um disfarce porque a plataforma oferece a opção de "envio secreto" - com um seguro em caso de extravio e uma embalagem "discreta", geralmente com algum tipo de brinde para disfarçar o produto. (Com informações de O Estado de S. Paulo)