Um estudo feito pela Receita Fedral demonstra que os têm usado cada vez mais a internet para importar sementes de maconha e outras drogas. No ano passado, por exemplo, foram localizadas 2.359 sementes da erva, uma alta de 143% em relação a 2013. O total de drogas apreendidas, incluindo cocaína e narcóticos sintéticos, somou 684 quilos, um aumento de 64%.
As empresas estrangeiras usam a chamada "deep web" - local na internet em que as páginas não aparecem nas ferramentas de busca. Esse mesmo local tem sido inclusive alvo de pedófilos que colocam online todo tipo de pornografia – muitas vezes sem o acesso da própria polícia. No caso das empresas que vendem drogas, muitos sites são apresentados com conteúdo totalmente em português e estimativas de preços em reais. Compradores relatam ainda a utilização de aplicativos de troca de mensagens, como WhatsApp, Telegram e Facebook, para acertar as transações.
A plataforma alerta seus usuários para eventuais riscos na aquisição: "Recomendamos que você verifique a legislação de seu País para confirmar se você pode comprar legalmente os produtos que vendemos. Todos os produtos vendidos no site são legais para venda no Reino Unido e na Europa". Mas o aviso é um disfarce porque a plataforma oferece a opção de "envio secreto" - com um seguro em caso de extravio e uma embalagem "discreta", geralmente com algum tipo de brinde para disfarçar o produto. (Com informações de O Estado de S. Paulo)