Policial civil invade fazenda de empresário em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba?

O policial civil Antônio Gabriel Castanheira Júnior foi flagrado em imagens ao tentar invadir a propriedade do empresário Luis Mussi, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele agiu com muita violência. Ameaçava o porteiro o tempo inteiro para que o deixasse entrar. Depois, foi até o seu carro particular, pegou um fuzil e quebrou a janela da guarita.

Luis Mussi foi secretário de Estado de Indústria e Comércio no governo Roberto Requião (PMDB) e atualmente é dono da Rede Mercosul. Ele teria discutido com a irmã que teria contratado Castanheira para o “trabalho”. Castanheira é um investigador da Divisão de Narcóticos (Denarc) de Curitiba.

Além invadir o local, ameaçar os seguranças e dar tiros dentro da propriedade, o policial ainda teria lançado uma granada. O carro usado pelo policial, uma BMW, tem placas de carro oficial do Estado.

A blogueira tentou contato com o empresário Luis Mussi, mas até este momento não conseguiu retorno. O investigador não foi encontrado.

Méritos - O investigador Antônio Gabriel Castanheira Júnior recebeu em 2012 do Comando Geral da Polícia Militar (PM) do Paraná uma homenagem por impedir um assalto na região do Bacacheri, em Curitiba. Nas palavras do Comando Geral, o investigador foi homenageado "pela grande demonstração de coragem e destemor". A ação foi no dia 13/08/2012. Castanheira é um dos policiais mais treinados do Paraná, tendo servido no grupo Tigre (Antissequestro)17 anos. Na oportunidade, o Sindicato dos Policiais (Sipol) parabenizou o policial e disse que “ele é um orgulho e uma referência para toda a nossa categoria”.

Em Matinhos, população assiste a furtos e roubos como se estivesse anestesiada

Parece absurdo. E é. Além de estar sem delegado por ter Messias da Rosa sido afastado por supostamente não ter auxiliado os presos quando eles mesmos colocaram fogo dentro da cela, sem viaturas (as que circulam na cidade foram colocadas de volta na ativa por ação dos comerciantes e do Conselho de Segurança – Conseg), sem sensação de segurança (os inquéritos não são instaurados por falta de delegado titular e, com isto, poucas investigações ocorrem), a cidade de Matinhos ainda convive com a lei do silêncio. E até tem razão. Sem policiamento, os moradores temem represálias.

A delegacia comunitária que seria instalada na cidade nem dá sinais de sucesso ou de possibilidade concreta de ser terminada (governo Beto Richa alega não ter verbas). Na realidade, o município está completamente abandonado. Pelos governantes e pelos supostos deputados estaduais eleitos pelo povo e que aparecem apenas no Litoral em época de eleição.

Esta semana, a casa inteira de um policial civil foi furtada. Homens tiveram que parar um caminhão na frente da casa para fazer a mudança. Levaram tudo, inclusive luminárias. Não ficou nada, absolutamente nada. Um prejuízo de R$ 50 mil. “Perguntei para todos os vizinhos, ninguém diz ter visto nada”. A casa fica em frente a um condomínio na Rua Paranaguá. Nem mesmo o zelador confessa ter visto ou saber quem foram os ladrões.

O policial não trabalha em Matinhos, mas tem casa no Litoral há muito tempo. “Nunca pensei em passar por uma situação destas. Sinceramente não”, confidenciou a esta blogueira. O caso será investigado pela Delegacia de Matinhos? Mas sem delegado e com apenas um plantonista em cada turno? Impossível...

... enquanto o governo dormita, a população padece...

E o resto? É poeira!