Nobel da Paz classifica impeachment de Dilma como golpe

O escritor e ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz de 1980, defendeu hoje no Plenário do Senado a presidente Dilma Rousseff (PT) e causou polêmica entre os parlamentares. Oposicionistas protestaram. Quem presidia a mesa era o senador Paulo Paim (PT-RS).

Esquivel pediu respeito à Constituição e o direito do povo de viver a democracia. Ele ressaltou que os interesses do povo estão acima dos partidários e falou sobre um possível "golpe de estado" no Brasil como ocorreu em Honduras e Paraguai.

Questionado sobre a manifestação do argentino, Paim informou que apenas autorizou que Adolfo Esquivel fizesse uma saudação aos parlamentares e o advertiu para não entrar no mérito do impeachment por se tratar de uma questão delicada. “Não houve intenção de aqui haver qualquer posicionamento político de quem quer que seja”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), líder do Governo no Senado. De forma inconveniente, as palavras do argentino foram retiradas das notas taquigráficas.

Cada vez mais me convenço que o direito à dialética, a pensar, a contradizer o que está pré-estabelecido nos foi tirado. Ou seguimos a boiada ou somos cortados, tolhidos no nosso direito de opinião. Eu me envergonho do Senado e dos representantes do povo brasileiro!


E o resto? É poeira!


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