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Ninguém tem moral! Senado é comprometido para votar impeachment de Dilma

O julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) começou tenso no Senado. O julgamento chegou a ser supenso por alguns instantes a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. A confusão começou quando a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) afirmou que nenhum senador tem condições morais para julgar o afastamento permanente de Dilma. Sem julgamento de valores até mesmo de Gleisi, mas a frase foi feliz e absolutamente verdadeira.


“Aqui não tem ninguém com condições para julgar ninguém. Qual a moral do Senado para julgar uma presidente da República?”, disse a senadora. A declaração foi interrompida pela manifestação indignada de senadores como Ronaldo Caiado (DEM-GO). Algumas verdades chegaram a doer. Gleisi atacou Caiado – que tem representado há anos a UDR (União Democrática Ruralista) – dizendo que ele apoia o trabalho escravo.

A senadora ainda afirmou que o “circo” do Senado foi armado para proteger integrantes do governo citados em delações da Lava Jato. E, sinceramente, disso não tenho dúvidas!


E dá-lhe circo!

Alvaro Dias sofre pressão de estudantes na casa que mora em Curitiba

Aproximadamente 40 integrantes da Frente Brasil Popular fizeram um protesto nesta quinta-feira na frente do apartamento do senador Álvaro Dias (PV), no bairro Água Verde, em Curitiba. O protesto foi contra o posicionamento do parlamentar em votar favorável a continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado. 

Os estudantes portavam faixas, cartazes e adesivos. Eles picharam o asfalto e fizeram críticas ao senador paranaense.

Impeachment: Dilma vai a julgamento no Senado

A Comissão Especial do Impeachment aprovou hoje por 14 votos favoráveis e cinco contrários o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que diz que a presidente afastada Dilma Rousseff cometeu ilegalidades e recomenda que o caso seja levado a julgamento final no plenário do Senado. Na terça-feira, o mesmo relatório será votado pelos 81 senadores. A sessão será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. 

Caso os senadores decidam pela continuidade do processo, Dilma será julgada no fim do mês, em data ainda a ser definida. Na verdade o processo longo é apenas para ratificar o que já foi decidido: Dilma será afastada efetivamente por motivo forçado pela oposição que hoje virou situação e que foi derrotada nas urnas em 2014.


Se for afastada definitivamente do cargo, ela ficará inelegível por oito anos. Mas cá entre nós, duvido que ela queira pleitear a qualquer tempo novamente o cargo. Vítima de um golpe da mídia e dos opositores, Dilma não fez o jogo da corrupção e pagou pela demissão de pessoas dentro da própria Petrobras e por ter aumentado os poderes da Polícia Federal (PF). Não, ela não errou em aumentar os poderes investigatórios, nem em punir e demitir corruptos ligados a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas suas ações causaram reflexos em vários outros partidos como PMDB, PP e PSDB - partidos que se abraçam na causa de Michel Temer, na esperança de ficar no poder, de voltar ao poder, de ter as benesses do poder.

Prova de que Temer tem seus méritos baseado na traição a Dilma e na permanência do poder na mão dos mesmos foi a nomeação de seus ministros - manjados pela imprensa nacional. A ex-ministra da Agricultura e colega de partido de Temer, Kátia Abreu (PMDB-TO), falou o que muitos tentam abafar: o processo de impeachment é fruto de "uma chantagem de Eduardo Cunha", que queria se ver livre das acusações que pesavam contra ele e que não via outra alternativa para tirar o foco da sociedade nele mesmo. A senadora criticou ainda a política fiscal do governo interino de Michel Temer. E acrescentou que "o mensalão e o petrolão não são de um partido só" e que "muitos estão atolados".

Paulo Bernardo é indiciado por organização criminosa e corrupção passiva

A Polícia Federal (PF) indiciou criminalmente o ex-ministro de Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo por supostamente integrar uma organização criminosa e por ter cometido corrupção passiva. O ex-ministro, que foi deputado federal especializado na área de Orçamento, foi investigado na Operação Custo Brasil – que analisava um suposto desvio de R$ 100 milhões de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento entre os anos de 2010 e 2015.


Paulo Bernardo foi preso no dia 23 de junho sob suspeita de recebimento de propinas de R$ 7,1 milhões do esquema Consist, empresa de software contratada em sua gestão em 2010 para administrar contratos de consignados com entidades de bancos e previdência - Associação Brasileira de Bancos Comerciais e para o Sindicato das Entidades de Previdência Privada. A Consist teria cobrado uma taxa em valor quatro vezes superior ao de mercado. Ele já tinha sido citado em delações premiadas. Ele e a esposa Gleisi Hoffmann (senadora e ex-ministra da Casa Civil) teriam recebido dinheiro para um caixa dois para a campanha em 2010. Seis dias depois de sua prisão, o ex-ministro foi solto por ordem do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais tempo para Dilma: presidente da Câmara anula sessão de impeachment contra a presidente

O presidente em exercício da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu anular a votação do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Ele aceitou o pedido do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. A votação ocorreu no dia 17 de abril. 

Em nota, Waldir Maranhão diz que tomou conhecimento da petição hoje e a acolheu, em partes, por entender que "efetivamente ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão". Também alegou que os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Seria quase um cartel partidário.

Uma nova votação do pedido de impeachment será feita para daqui cinco sessões do plenário. Com a decisão, o Senado deverá devolver o pedido para a Câmara dos Deputados. 


Nobel da Paz classifica impeachment de Dilma como golpe

O escritor e ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz de 1980, defendeu hoje no Plenário do Senado a presidente Dilma Rousseff (PT) e causou polêmica entre os parlamentares. Oposicionistas protestaram. Quem presidia a mesa era o senador Paulo Paim (PT-RS).

Esquivel pediu respeito à Constituição e o direito do povo de viver a democracia. Ele ressaltou que os interesses do povo estão acima dos partidários e falou sobre um possível "golpe de estado" no Brasil como ocorreu em Honduras e Paraguai.

Questionado sobre a manifestação do argentino, Paim informou que apenas autorizou que Adolfo Esquivel fizesse uma saudação aos parlamentares e o advertiu para não entrar no mérito do impeachment por se tratar de uma questão delicada. “Não houve intenção de aqui haver qualquer posicionamento político de quem quer que seja”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), líder do Governo no Senado. De forma inconveniente, as palavras do argentino foram retiradas das notas taquigráficas.

Cada vez mais me convenço que o direito à dialética, a pensar, a contradizer o que está pré-estabelecido nos foi tirado. Ou seguimos a boiada ou somos cortados, tolhidos no nosso direito de opinião. Eu me envergonho do Senado e dos representantes do povo brasileiro!


E o resto? É poeira!


Blog da Luciana Pombo

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