O ex-ministro chefe da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Dirceu, foi condenado a 23 anos e três meses de prisão por crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro. A condenação é referente ao esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Operação Lava Jato.
De acordo com a sentença, José Dirceu continuou recebendo propina depois que as ações penais da Lava Jato estavam sendo julgadas no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Existem registros de pagamentos até o dia 13 de novembro de 2013.
Outras nove pessoas também foram condenadas na mesma ação penal:
- Gerson de Mello Almada - ex-vice-presidente da Engevix - corrupção ativa e lavagem de dinheiro - 15 anos e seis meses de reclusão.
- Renato de Souza Duque - ex-diretor da Petrobras - corrupção passiva - 10 anos de reclusão.
- Pedro José Barusco Filho - ex-gerente da Petrobras - corrupção passiva - 18 anos e quatro meses de reclusão. Devido ao acordo de delação premiada, a pena máxima a ser cumprida não poderá passar de 15 anos.
- João Vaccari Neto - ex-tesoureiro do PT - corrupção passiva - 9 anos de reclusão.
- Milton Pascowitch - operador - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 20 anos e dez meses de reclusão.
- José Adolfo Pascowitch - irmão de Pascowitch - corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 19 anos de reclusão.
- José Dirceu de Oliveira e Silva - ex- ministro - corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro - 23 anos e três meses de prisão.
- Luiz Eduardo de Oliveira e Silva - irmão de Dirceu
- Júlio Cesar dos Santos - ex-sócio da JD Consultoria
- Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura - lobista
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