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Bens de Eduardo Cunha permanecem bloqueados pela Justiça

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a indisponibilidade dos bens do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara Federal. O bloqueio foi conseguido liminarmente numa ação de improbidade administrativa movida contra o parlamentar por suposto recebimento de propinas na compra pela Petrobras, em 2011, de campo de petróleo em Benin, na África. O Ministério Público (MP) federal cobra R$ 80,67 milhões do presidente afastado da Câmara e mais R$ 17,8 milhões da mulher dele. 

Imagem: Fernando Bizerra Jr
Segundo o relator do processo, desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, foram apresentados "elementos suficientes para demonstrar a suposta prática de atos de improbidade, havendo fortes indícios do recebimento de vantagens indevidas decorrentes de contratações realizadas no âmbito da Diretoria Internacional da Petrobras, com movimentação de valores expressivos e direcionamento de quantias em favor dos réus, entre eles Eduardo Cunha". Apesar de todas as evidências processuais, Eduardo Cunha ainda não foi cassado na Câmara Federal – mais preocupada com as picuinhas contra Dilma Rousseff (PT).


Também são réus na mesma ação e seguem com os ativos bloqueados a mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cordeiro Cruz, e os investigados na Operação Lava Jato Jorge Luiz Zelada, João Augusto Rezende Henriques e Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira. 

Juiz federal bloqueia R$ 24 milhões de Marcelo Odebrecht

O empreiteiro Marcelo Odebrecht teve cerca de R$ 24 milhões bloqueados em bens, entre eles uma casa de R$ 8,6 milhões em São Paulo. O bloqueio foi determinado pelo juiz Sérgio Moro, nas investigações de desvio de recursos e pagamento de propina na Petrobras (Operação Lava Jato). O empresário foi preso em 19 de junho de 2015. Condenado a 19 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, ele negocia um acordo de delação premiada com o Ministério Público (MP) federal.


Moro afirmou que o empreiteiro foi “o principal responsável pelo pagamento das propinas” na empresa. Além da casa de Odebrecht, também foram confiscados sete carros da família avaliados em R$ 688 mil. Moro bloqueou ainda R$ 14,5 milhões em saldo de conta, ações e aplicações bancárias. 

PF prende empresário ligado a Eduardo Cunha

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara Federal, pode até se livrar da cassação mediante a votação de parlamentares corruptos. No entanto, seu entorno parece que vai cair. A Polícia Federal (PF) prendeu hoje o empresário Lúcio Bolonha Funaro, amigo pessoal de Eduardo Cunha. O empresário é suspeito de achacar grandes empresas ao lado do parlamentar.


A ação da PF tem origem em duas delações premiadas: a do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e a do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello. As delações apontam para o repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). Aquilo que eu falava sobre a podridão interna do PMDB aparecendo pouco a pouco...

Nelson Mello afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses. Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.


Os policiais cumpriram mandados em três estados - São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco - e no Distrito Federal. Esta nova etapa da Lava Jato também faz buscas no grupo Friboi. 

Perguntar não ofende...

Apartamento de Paulo Bernardo na praia foi vistoriado pela Polícia Federal?

Abaixo o apartamento que o casal Paulo Bernardo (ex-ministro do Planejamento e da Comunicação Social) e Gleisi Hoffman (senadora do PT) mantém no Balneário Flórida, em Matinhos. O apartamento fica na Avenida Beira Mar. 


PP: partido se afunda na lama!

Depois de um deputado federal do PP do Paraná ser denunciado pela segunda vez no Supremo Tribunal Federal (STF) por recebimento de propina da Petrobras, agora um ex-tesoureiro do partido, João Claudio Genu, acaba de ser denunciado à Justiça pelos procuradores da Lava Jato sob suspeita de receber R$ 6 milhões em propinas de desvios na Petrobras. Ele é acusado de pertencer à organização criminosa e deverá responder por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foram denunciados Cláudia Contijo Genu (mulher de João Claudio) e o sócio Lucas Amorim Alves, além de Jayme Alves de Oliveira Filho, Rafael Ângulo Lopes e Carlos Rocha ("Ceará"), que trabalhavam para o doleiro Alberto Yousseff.



Genu está preso preventivamente desde maio, quando a PF deflagrou a 29ª fase da Lava Jato, batizada de "Repescagem". Assessor do deputado José Janene (acusado de ser o operador do mensalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva), que morreu em 2010, Genu foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em novembro de 2012 no escândalo do mensalão do PT por ter sacado R$ 1,1 milhão das empresas do publicitário Marcos Valério. Em 2014, após recurso, ele foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro e teve a pena reduzida. Na Lava Jato, Genu é acusado de receber propina da cota do PP. Ele também teria cobrado propinas de empreiteiras que tinham contrato com a Petrobras.

Paulo Bernardo: de ministro a presidiário?

O ex-ministro do Planejamento do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e das Comunicações no primeiro governo Dilma Rousseff (PT), Paulo Bernardo (PT), foi preso hoje pela manhã. Paulo Bernardo foi deputado federal especialista em Orçamento e no governo Lula passou a ser um dos braços direitos. Lançou a esposa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT), ao Senado e parecia galgar os caminhos da presidência da República. Pelo menos até o ano passado, quando começaram as investigações da Operação Lava Jato e que apontaram destinações de recursos suspeitas da Petrobras para a campanha da petista. Quando foi preso, Paulo Bernardo estava em Brasília com a esposa.

As investigações sobre Paulo Bernardo e Gleisi começaram em 2010. A PF disse na ocasião ter indícios suficientes contra o ex-ministro e a senadora. As conclusões da Polícia Federal foram anexadas ao inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Lava Jato. Um dos delatores da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef, afirmou em sua delação premiada ter recebido determinação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para entregar R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffman do Paraná. Isso teria sido feito em um shopping de Curitiba. A quantia teria sido entregue pessoalmente por Yousseff.


Advogado na Berlinda - Um mandado de prisão preventiva tem como alvo advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que participou da campanha da senadora Gleisi Hoffmann para o Senado, em 2010, e à prefeitura de Curitiba, em 2008. Ele não foi detido porque está no Exterior, de acordo com a Polícia Federal. O escritório dele teria recebido cerca de R$ 7 milhões entre 2010 e 2015 por meio de esquema de propina da Petrobras. Guilherme Gonçalves é apontado como um dos melhores advogados de partido do Brasil. No litoral do Paraná, ele advogou para o ex-prefeito de Pontal do Paraná (que morreu recentemente) Rudisney Gimenes (PMDB).


Custo Brasil - A PF informou que o objetivo da operação, batizada de Custo Brasil, é apurar o pagamento de propina referente a contratos de prestação de serviços de informática pela empresa Consist no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento. Ao todo, a operação teve 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Os crimes investigados na operação são de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.


Outros presos - Entre os que foram detidos está Valter Correia, secretário de Gestão do prefeito Fernando Haddad, em São Paulo. Há ainda um mandado de prisão preventiva para o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que, condenado na Lava Jato, está preso desde 2015. Outro ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, também tem mandado de prisão. Ele é marido da ex-ministra do Desenvolvimento Social no governo Dilma, Tereza Campelo, e próximo ao ex-ministro José Dirceu. No entanto, até o início da tarde de hoje ele ainda não havia sido detido pela Polícia Federal (PF), que não o encontrou em casa. Para a PF, já é considerado foragido.


Outro ex-ministro de Dilma Carlos Gabas (Previdência) teve a casa alvo de busca e apreensão. No Recife, foram presos Emanuel Dantas do Nascimento, sócio de empresa Consucred, e  Joaquim José Maranhão, também sócio de empresa. Entre os presos nesta manhã estão ainda Daisson Silva Portanova, advogado no Rio Grande do Sul, e Nelson Luiz Oliveira Freitas, ex servidor do Planejamento.

Falsos valores? Lula entra com representação contra juiz Sérgio Moro

A melhor defesa é o ataque, já diziam os antigos. Pois bem. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas investigações da Lava Jato – que investigou o desvio de dinheiro da Petrobras para pagar propina para políticos e para caixa dois de campanhas eleitorais. O documento pede que o Sérgio Moro seja investigado por violação à Convenção Interamericana de Direitos Humanos por crimes de abuso de autoridade.

Os advogados do ex-presidente afirmam que não têm base legal as investigações contra Lula, citam a condução coercitiva no dia 4 de março deste ano e a determinação de busca e apreensão na casa e no escritório do ex-presidente e de sua família como casos de abuso e arbitrariedade. O mais grave seria o fato de o juiz ter violado a lei ao divulgar áudios registrados em interceptação telefônica do ex-presidente.



O documento também afirma que as decisões de Moro implicaram abusos contra a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, e os filhos do casal, Fábio Luiz, Luis Cláudio, Sandro Luiz e Marcos Cláudio. Os advogados condenam a quebra do sigilo das conversas interceptadas, afirmam que a decisão teve caráter político para comprometer a nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil.

Justiça seja feita: Conselho de Ética aprova pedido de cassação de Eduardo Cunha

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou agora pouco o pedido de cassação do mandato do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar. Por 11 votos a 9, no quase do quase, os deputados aprovaram o parecer do deputado federal Marcos Rogério (DEM-RO). O parecer deixa claro o que todos sabem: Eduardo Cunha teria mentido sobre ter contas no Exterior durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Segundo o relator e as investigações da Lava Jato, Eduardo Cunha é o dono de pelo menos quatro contas na Suíça: Köpek; Triumph SP, Orion SP e Netherton. “Estamos diante do maior escândalo que este colegiado já julgou”, enfatizou Marcos Rogério. Eduardo Cunha nega a propriedade das contas.


Não acabou - Agora o processo contra Cunha precisa ser analisado em plenário. Para que Eduardo Cunha tenha o mandato cassado, é preciso pelo menos 257 votos, a maioria absoluta dos 513 deputados.

Tiro pela culatra: Mulher de Eduardo Cunha responderá por evasão de divisas

A mulher do presidente afastado da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cordeiro Cruz, terá que responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas de desvios na Diretoria Internacional da Petrobras. A denúncia foi acatada hoje pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela Lava Jato.

Investigações apontaram que Cláudia Cordeiro Cruz tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no Exterior em um montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos (2008 a 2014) - valor totalmente incompatível com os salários e o patrimônio lícito de Eduardo Cunha. Quase todo o dinheiro da Köpek teve origem das contas Triumph SP, Netherton e Orion SP, que o Ministério Público (MP) federal atribui a Eduardo Cunha.


De acordo com a denúncia, as contas no Exterior eram usadas para garantir impunidade, receber e movimentar propinas, produtos de crimes contra a administração pública praticados pelo deputado. Cláudia Cruz teria se beneficiado de parte deste valor, fazendo compras de luxo no Exterior com cartão de crédito vinculado à conta em nome da offshore. Outra parte dos recursos foi destinada para despesas pessoais diversas da família de Eduardo Cunha, entre elas o pagamento de empresas educacionais responsáveis pelos estudos dos filhos do deputado afastado, como a Malvern College (Inglaterra) e a IMG Academies LLP (Estados Unidos).

Com medo do que se tornou fato, na terça-feira passada o deputado Eduardo Cunha pediu novamente ao STJ (Supremo Tribunal Federal) para remover de Sérgio Moro das investigações envolvendo a mulher dele, Cláudia Cruz, e à filha, Danielle. Mas tem medo do quê? Que a mulher, Cláudia, para se defender, dê uma de senhora Pitta?


E cá entre nós: com tantas evidências, serão os deputados tão cara de pau a ponto de inocentar um homem como Eduardo Cunha? Quem é cara de pau para eleger o PMDB como pai dos aflitos e desgraçados, depois de desgraçar o Brasil desde a democratização com apoio a todos os presidentes corruptos que passaram pelo comando do País? Eu me enojo disto tudo. Tenho nojo da subserviência nacional aos caprichos de partidos corruptos e desestruturados e que tem mandatários envolvidos em escândalos nas mais diferentes áreas...

... quero um Brasil de verdade! Quero um Brasil sem injustiças, sem hipocrisias, verdadeiramente limpo! E que venham novos rostos para enfeitiçar a esperança do nosso povo sofrido, desacreditado e envergonhado com tanta sujeira, tanto mar de lama...


E o resto? É poeira!

Minha do Dia

Eu? Se fosse eleger um ídolo nacional, ele seria o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Quem mais seria macho o suficiente para pedir a prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR)? Estou contigo, Janot! Corrupção precisa ser parada com prisão! Não existe outra solução!

Japonês da Polícia Federal (PF) já está preso

Era de se esperar! O policial federal Newton Ishii, popularmente conhecido como “Japonês da Federal” por ter cumprido determinações de prisão da Operação Lava Jato, foi preso hoje em Curitiba. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A prisão era esperada. Ele é condenado da Justiça por conta da Operação Sucuri e deve cumprir quatro anos e dois meses de prisão. Ele estaria envolvido na entrada de contrabando no País pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu. O caso tramita sob segredo de Justiça.

A pena deverá ser cumprida em regime semi-aberto. No entanto, neste momento, Ishii está detido na sede da Polícia Federal (PF). O nome de Newton Ishii também foi citado em meio à Operação Lava Jato na gravação que levou à prisão o senador cassado Delcídio Amaral, em Brasília. No áudio, o senador fazia tratativas para desenhar um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da PF em Curitiba. Delcídio se refere a um policial como "japonês bonzinho", que seria o responsável pela carceragem da PF.


Pelo sim, pelo não, a própria PF resolveu investigar se a afirmação era mesmo com relação ao japonês que ficou famoso no Brasil ao aparecer ao lado de políticos e empreiteiros presos na Lava Jato.

TRF acata denúncias contra filha de José Dirceu

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) acatou as denúncias contra Camila Ramos de Oliveira e Silva, filha do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu – apontado como sendo o braço direito do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e um dos articuladores do mensalão. Também foi acatada denúncia contra Daniella Leopoldo e Silva Facchini, arquiteta responsável pela reforma da casa. Daniella é acusada de lavagem de dinheiro por supostamente dissimular e ocultar a origem, movimentação, disposição e propriedade de quase R$ 2 milhões provenientes da Engevix e outras empresas envolvidas na Operação Lava Jato. Os valores teriam sido repassados a ela como contraprestação por serviços na reforma da casa de José Dirceu em Vinhedo (SP).

Camila também é acusada de lavagem de dinheiro porque o imóvel foi comprado no nome dela, num valor de R$ 750 mil, com dinheiro resultante das propinas pagas pelas empresas formadoras do cartel de empresas que prestavam serviços à Petrobras. Inicialmente o juiz federal Sérgio Moro rejeitou a denúncia – que foi encaminhada ao TRF4 pelo Ministério Público (MP) federal.


Conforme o relator, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no tribunal, "ainda que Camila e Daniella não tenham qualquer envolvimento com os delitos antecedentes e com o esquema criminoso envolvendo a Petrobras, elas podem ter envolvimento em outros fatos ilícitos e precisariam – se constatado – responder pelos crimes praticados. Para uma condenação, o desembargador orienta que seja comprovado que as rés tinham ciência de que o capital que ocultaram provinha de origem ilícita.

República de Curitiba no Fora Temer!

Curitibanos marcaram para o próximo sábado (4) uma megamanifestação contra a permanência de Michel Temer (PMDB) na presidência da República. A força da República de Curitiba promete tremer a Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Centro da capital. A manifestação está marcada para 15h. A capital da Lava Jato quer que o ministro e todos os envolvidos do primeiro escalão e da Câmara Federal sejam investigados profundamente e respondam ações pelos atos praticados.

Dizem os manifestantes nas redes sociais: “Essa máfia que tenta dominar o País não nos representa e comanda um governo ilegítimo”. Verdade.


No terceiro e último protesto, Curitiba levou milhares às ruas contra o presidente peemedebista. “Ai, ai, ai… se empurrar o Temer cai. Ai, ai, ai… se empurrar o Temer cai”, era o grito de guerra.

Mais dos mesmos: quem deveria apostar em transparência, queria por fumaça na Lava Jato

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), Fabiano Silveira, era contra a operação Lava Jato e prestava uma espécie de consultoria para os investigados enquanto era conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que fiscaliza o poder Judiciário. Sim, Fabiano Silveira caiu no grampo da Lava Jato. Ele foi gravado pelo ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).


Os áudios foram exibidos pelo programa "Fantástico", da TV Globo. Numa das frases, após Sérgio Machado criticar o Procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, o ministro fala: "Eles estão perdidos nessa questão [da Lava Jato]". Segundo o programa, a gravação ocorreu no fim de fevereiro, na casa do presidente do Senado. Fabiano é servidor do Senado e foi indicado para o CNJ pelo próprio Renan. Ele (Silveira) chega a dizer a Renan que ele não deveria apresentar determinados argumentos na defesa de um dos processos. "A única ressalva que eu faria é a seguinte: está entregando já a sua versão pros caras da... PGR, né. Entendeu?”

Em outro trecho da conversa, Renan diz estar preocupado com um processo específico da Lava Jato, a denúncia de que a campanha dele teria recebido R$ 800 mil como propina numa licitação de frota na Transpetro.


É, quanto mais mexe, mais o PMDB fede...

Ministro do governo Temer é flagrando tentando dar um “abafa” na Lava Jato: mais dos mesmos



O ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB­RR), foi flagrado em conversas telefônicas sugerindo ao ex­presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato. Ou seja, aquilo que questionei recentemente se a Lava Jato continuaria após dezembro deste ano foi confirmado muito antes do que eu poderia imaginar.

Os diálogos entre Sérgio Machado e Romero Jucá (ministro do presidente Michel Temer, PMDB) ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Aliás, um dos motivos do acordão para o impeachment, com toda certeza. As conversas somam 1h15min e estão nas mãos do Ministério Público (MP) federal.


Sérgio Machado, ex­-presidente da Transpetro, passou a procurar líderes do PMDB e pedindo que votassem pelo impeachment de Dilma porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR). Muitos mudaram de lado. Caso inexplicável do deputado federal João Arruda (PMDB-PR). Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês".

Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação premiada. Com isto, ele poderia delatar vários companheiros seus. A interpretação dele foi quase como uma ameaça velada. " Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída". Ele disse ainda que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra".

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003­/2014), e foi indicado "pelo PMDB”. No Supremo Tribunal Federal (STF) é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.

Zé Dirceu é condenado a cumprir 23 anos de prisão



O ex-ministro chefe da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Dirceu, foi condenado a 23 anos e três meses de prisão por crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro. A condenação é referente ao esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Operação Lava Jato.

De acordo com a sentença, José Dirceu continuou recebendo propina depois que as ações penais da Lava Jato estavam sendo julgadas no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Existem registros de pagamentos até o dia 13 de novembro de 2013.


Outras nove pessoas também foram condenadas na mesma ação penal:

- Gerson de Mello Almada - ex-vice-presidente da Engevix - corrupção ativa e lavagem de dinheiro - 15 anos e seis meses de reclusão.

- Renato de Souza Duque - ex-diretor da Petrobras - corrupção passiva - 10 anos de reclusão.

- Pedro José Barusco Filho - ex-gerente da Petrobras - corrupção passiva - 18 anos e quatro meses de reclusão. Devido ao acordo de delação premiada, a pena máxima a ser cumprida não poderá passar de 15 anos.

- João Vaccari Neto - ex-tesoureiro do PT - corrupção passiva - 9 anos de reclusão.

- Milton Pascowitch - operador - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 20 anos e dez meses de reclusão.

- José Adolfo Pascowitch - irmão de Pascowitch - corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa - 19 anos de reclusão.

- José Dirceu de Oliveira e Silva - ex- ministro - corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro - 23 anos e três meses de prisão.

- Luiz Eduardo de Oliveira e Silva - irmão de Dirceu

- Júlio Cesar dos Santos - ex-sócio da JD Consultoria

- Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura - lobista

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