Preocupado com o progresso de Pontal, Dalastra dá adeus sem ver o progresso

O empresário Euclides Dalastra Bolfante morreu na noite de ontem. Ele estava em sua casa, no balneário Moitinha, em Pontal do Paraná, no litoral paranaense, quando morreu. Mesmo com idade avançada, Dalastra participava ativamente da vida do Município. Não foram poucas as vezes em que foi me visitar em Ipanema para falarmos sobre reportagens e eleições. Era entusiasta da minha candidatura a prefeita em Pontal do Paraná e queria com urgência a aprovação do Plano Diretor da cidade.

Em seus braços, sempre pilhas de belos projetos na área de empreendedorismo e imobiliário – do qual era genial. Entrou numa batalha judicial para impedir que a Prefeitura de Pontal tomasse suas terras na Moitinha para fazer o Centro Cívico e tinha grandes projetos para a mesma região – que nunca saíram do papel pela falta do mesmo Plano Diretor pelo qual lutava. Foi um dos entusiastas da emancipação de Pontal.

Um dos terrenos na região de Moitinha

Em mim? Deixa muitas, muitas saudades! Que Deus conforte e ilumine toda família deste batalhador! (Com informações da Folha Pontal)

Matinhos já deveria, mas ainda não fez a revisão do Plano Diretor

A 2ª Promotoria de Justiça de Matinhos, no Litoral paranaense, expediu recomendação administrativa para que a prefeitura promova imediatamente a revisão do Plano Diretor. No documento, o Ministério Público (MP) estadual ressalta que o processo deve ser feito em conformidade com a legislação. No ano passado, a Prefeitura até tentou fazer a revisão, mas sem dar a devida publicidade ao processo, nem garantir a participação popular nas decisões.

Para ter legalidade desta vez, a Prefeitura terá que fazer a divulgação de todas as etapas do processo de revisão para que os interessados possam participar das discussões. Além disso, o documento recomenda, entre outras coisas, que a comissão revisora tenha representantes da sociedade civil, incluindo líderes comunitários, membros de movimentos sociais e profissionais especializados.

Passou da Hora – O Estatuto das Cidades obriga todas as cidades a terem um plano diretor. O prazo já acabou há tempos, mas ainda existem no Brasil muitos municípios “retardatários”. Os prefeitos que não fizerem a revisão podem ser processados por improbidade administrativa.

Importância –O Plano Diretor é fundamental para o crescimento de todas as cidades com mais de 20 mil habitantes. Ele orienta a política de desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana do município e define coisas básicas como distritos industriais, localização de comércio e até altura de prédios. Ele deve ser revisado a cada cinco anos.