O Atlético Paranaense foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por injúria racial. Não que o clube tenha feito algo, tenha discriminado alguém na entrada, nem nada parecido. A penalidade foi aplicada por conta de um xingamento feito por um torcedor – que não era de torcida organizada. O caso ocorreu no dia 14 de agosto, na Arena da Baixada, numa partida contra o Palmeiras.
A pena foi de multa de R$ 10 mil. Além disto, o torcedor será impedido de frequentar a Arena por 720 dias (dois anos). O torcedor foi registrado pelas câmeras da TV Palmeiras. O xingamento era direcionado ao jogador Tchê Tchê.
Lamentável. Quando os torcedores perceberão que atos impensados prejudicam apenas o time já prejudicado por uma política de venda de jogadores e por uma atitude empresarial no comando do futebol?
Eu disse, mas poucos quiseram me ouvir. A troca do número da camisa do atacante Walter de 18 para 19 foi pura superstição do presidente Mario Celso Petraglia. Petraglia tem costume de apostar na numerologia. Todos os seus telefones – comprados ou dados para amigas – tem os mesmos números. O mesmo acontece com as placas de seus carros ou com qualquer coisa que envolva seu nome.
Enfim, ele pensou em fazer o mesmo com Walter – para tentar acabar com a má fase. Mas não foi muito feliz. Entrevistado pela imprensa depois de ser desligado do Atlético Paranaense, Walter voltou a usar o número 18 e afirmou que mudou o número da camiseta por uma definição única da diretoria. “Rapaz, a camisa 19 porque o presidente lá é doente. Presidente lá é doente. Acho que tem nada a ver, quem joga é o cara dentro de campo. Quem faz o gol é o cara. Por isso vou voltar a usar a camisa 18. É a minha marca”, disse ele.
Há quem diga que Walter se referiu ao presidente Luiz Sallim Emed. Mas quem conhece Petraglia, sabe que a questão de numerologia e as apostas em sorte na vida são coisas que pertencem a ele, que fazem parte dele, assim como o 8118. Bem, depois de uma afirmação destas, Walter que dê adeus para sempre ao comandante atleticano...
Estamos jogando com o Sub-23 no Campeonato Brasileiro. É essa a sensação que eu tenho quando vejo o Atlético Paranaense com meninos sem experiência e alguns até sem habilidade como titulares. Pois bem. Uma pesquisa feita pelo Bem Paraná mostrou que o Furacão é o responsável pela escalação com menor média de idade do Campeonato Brasileiro 2016. Esse time, com média de 22,8 anos, foi usado na derrota por 2 a 0 para o Sport. Entre os novatos estão: Nicolas (19); Marcão (20), Marcos Guilherme (20), Cabral (21), Yago (19) e Juninho (19).
As escalações mais velhas do Brasileirão pertencem ao Atlético Mineiro (30,9 anos), ao Coritiba (29,7 anos) e ao Fluminense (29,3 anos). O elenco do Atlético só possui dois jogadores acima de 30 anos: Paulo André (32) e André Lima (31). Trezes atletas do grupo estão abaixo dos 23 anos.
A média de idade dos 763 jogadores do Brasileirão 2016 é de 25,6 anos.
O golerio Weverton, do Atlético Paranaense, acaba de se apresentar na Seleção Brasileira. Ele vai defender a Seleção durante as Olimpíadas e foi convocado emergencialmente após a dispensa do palmeirense Fernando Prass. “Só chegamos à Seleção quando estamos bem no Clube. E para eu estar bem, muita gente me ajudou. Todos os meus companheiros, a comissão técnica, o preparador de goleiros, diretoria, torcida e família. Só tenho a agradecer ao Atlético, que mais uma vez está marcando a minha vida e a minha história”, disse Weverton, o melhor goleiro em atividade no Brasil.
Quando soube sobre a saída de Prass e a necessidade de um grande pegador de pênaltis, não houve outro goleiro que me lembrasse. Em grande fase, Weverton é ídolo do Furacão e tem tudo para brilhar com a camisa da Seleção. Ele está no Atlético desde 2012.
Aos 28 anos, o goleiro revela a emoção de ser convocado para defender o país em uma competição tão importante. “É a realização de um grande sonho. Momento único e incomparável na minha vida. Agora, tenho que deixar a adrenalina baixar e focar no trabalho. Será uma missão dura, com muita pressão, mas com certeza vamos fazer uma grande campanha em busca desta medalha de ouro”, concluiu Weverton.
O colombiano David Ferreira foi eleito o melhor gringo da história recente do Clube Atlético Paranaense. Ferreira recebeu 82% dos votos numa enquete do Twitter que perguntava qual o melhor estrangeiro que passou pelo clube desde 2003. O equatoriano Guerrón ficou em segundo lugar com 14%. O colombiano Valencia (que jogou no mesmo período e era um excelente volante) e o uruguaio Ligüera ficaram com 2%.
Imagens: Gregory Bull
Hoje Ferreira está com 36 anos. Ele saiu do Atlético no auge da sua carreira em 2008 quando foi negociado com o Dallas, dos Estados Unidos. Ferreira ficou três anos no Furacão e foi campeão estadual em 2008. Marcou 38 gols em 178 jogos pelo Furacão. Em 2014 retornou para a Colômbia (onde defendeu por anos a Seleção Nacional).
Já o atacante Guerrón está no Cruz Azul, do México. Jogou no Atlético de 2010 a 2012. O meia Martín Ligüera, 35 anos, está no Fénix, do Uruguai. Edwin Valência, 31 anos, está no Santos.
A torcida do Atlético Paranaense, conhecida como Comando Zona Sul, foi brutalmente abordada por torcedores do Coritiba após a partida com a Chapecoense, na Arena da Baixada. Os torcedores saíram do terminal do Sítio Cercado com destino ao Terminal do Pinheirinho quando foram surpreendidos por uma emboscada. Os coxas, do chamado Comando Pinheirinho, partiram para cima dos atleticanos. Houve quebra-quebra dentro do terminal e os vidros de um ônibus ficaram danificados. A briga só terminou após a interferência da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal de Curitiba.
O atacante Lucas Fernandes deve ser o reforço do Atlético-PR para a sequência da temporada 2016. O jogador de 22 anos, que estava no Avaí, chegou ontem em Curitiba na manhã desta quinta-feira e passou pela primeira bateria de exames médicos no CT do Caju. Ele assinará contrato por empréstimo. Lucas pertence ao Fluminense até dezembro de 2018.
O jogador, que atua pelos lados do campo, chegou ao Avaí no fim da temporada e fez três gols em 28 jogos. Ele tem grande velocidade e pode ser uma alternativa para o treinador Paulo Autuori, ao lado de André Lima e Marcos Guilherme.
Troca – O Furacão na verdade não está trazendo reforços. Está trocando. Recentemente dois jogadores foram negociados: os atacantes Ewandro (Udinese-ITA ) e Anderson Lopes (Sanfrecce Hiroshima-JAP). No atacante, o Atlético contra hoje com André Lima, Giovanny e Walter.
Demorou até. A Torcida Organizada Os Fanáticos (TOF) chegou a ser criticada por esta blogueira por ter dado apoio ao empresário Mario Celso Petraglia para a presidência do Atlético Paranaense. O motivo? A TOF foi sempre perseguida pela diretoria de Petraglia e sempre teve problemas para colocação de faixas e aproximação verdadeira com o clube. No entanto, de forma mágica, lá estava a TOF...
Pois bem. A nova proibição da diretoria de praticamente tudo quando o assunto é torcida organizada desencadeou uma nova crise entre diretoria e organizada. Vale lembrar que a vitória de Petraglia nesta eleição se deu exclusivamente por este apoio já que a diferença entre as duas chapas foi pequena e qualquer virada de mesa daria a vitória ao oponente Henrique Gaede. Vale lembrar que esta blogueira decidiu se manter neutra nestas eleições passadas por um pedido pessoal do médico Sallim Emed - que parecia que teria mais espaço dentro do Atlético. No entanto, não teve.
Essa semana, a TOF, enfim, reconheceu o erro em apoiar Petraglia e pediu desculpas à nação atleticana. Abaixo a íntegra do pedido de desculpas:
Desculpas à Torcida Atleticana.
A Direção da Torcida Os Fanáticos vem por meio deste comunicado SE DESCULPAR COM TODOS OS TORCEDORES DO CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE PELO APOIO FEITO A CHAPA CAP GIGANTE. No segundo semestre de 2015 optamos por apoiar nas eleições do Clube Atlético Paranaense a chapa "CAP GIGANTE", vencedora das eleições em dezembro de 2015.
Dentre os motivos que nos levou a esta decisão foi a promessa de um time competitivo, reforços e também que teríamos liberdade para promover a festa dentro do Caldeirão - faixas, bandeiras, bandeirões e outros materiais poderiam ser utilizados sem nenhuma restrição em nossa casa com o intuito de promover a festa.
Seis meses após as eleições estamos vendo dia após dia a Diretoria Atleticana colocar empecilhos para cumprir esta última promessa - se utilizando de motivos anteriores à eleição do último mês de dezembro para justificar tais atos além de outros motivos que poderiam muito bem serem resolvidos com uma simples conversa (conversa que poderia ter ocorrido também durante o período eleitoral).
Erramos, reconhecemos nosso erro, mas os Torcedores do Atlético pode ter certeza que aprendemos com o erro e que vamos sair desta situação ainda mais fortalecidos!
O meia atacante Paulo Baier, de 41 anos, fez sua última partida como jogador profissional neste domingo, quando atuou na partida entre São Luiz e União Frederiquense, pela Segunda Divisão do Rio Grande do Sul – RS. Baier foi ídolo do Clube Atlético Paranaense, fazendo belas atuações entre os anos de 2009 e 2013. Ele saiu da equipe depois de momentos de tensão com o presidente Mario Celso Petraglia e fechou contrato com o Criciúma (SC). Ao todo, ele fez 80 gols no Furacão.
Agora, Paulo Baier pretende ser treinador. Cursos estão programados no próprio Rio Grande do Sul e em Portugal.
O árbitro Flávio Rodrigues de Souza foi a grande sensação da partida de ontem entre o Atlético Paranaense (Furacão) e o Atlético Mineiro (Galo). O Furacão era melhor em campo, mas o empate poderia até ter acontecido, se não fosse da forma como foi. Mal intencionado, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza começou seu espetáculo negativo após os 30 minutos de partida. Não viu faltas para cartão contra o rubro-negro paranaense, expulsou o treinador (a pedido do quarto árbitro), perdeu o controle da partida e seguiu suas lambanças não dando pênalti a favor do Atlético, dando a favor do Galo e aplicando penalidades inexistentes.
Teve a mãe xingada pela torcida durante todo o espetáculo e saiu sob vaias generalizadas da imprensa e dos torcedores em um som quase ensurdecedor: “puta que pariu, a CBF é a vergonha do Brasil”! Se não for devidamente punido e retirado no rol de árbitros, a CBF estará dando um tiro no pé e mostrará mais uma vez o despreparo que tem em todos os sentidos. Corrupção? Antipatia gratuita? Inabilidade? Incompetência? Qualquer destas respostas não dá qualquer alívio para a CBF. Ou se profissionaliza verdadeiramente os árbitros ou continuaremos a ser desacreditados no futebol e na política dentro do futebol – ainda mais nojenta e rasteira!
Vergonha! Foi assim que saí do estádio ontem. Envergonhada não com o time – que se mostrou guerreiro, não com o treinador Paulo Autuori (que fez modificações equivocadas mas se mostrou capaz de lutar pelo Atlético dos Paranaenses), não com a diretora (que se calou diante do episódio). Minha vergonha foi bem maior, foi a vergonha de fazer parte do mundo do futebol brasileiro – que tem perdido espaço cada vez mais para países onde o futebol é profissional...
Mas as reclamações alcançaram também os jogadores. O goleiro Weverton foi um dos mais contundentes e não poupou críticas ao árbitro Flávio Rodrigues de Souza. Segundo o arqueiro, o próprio juiz, antes da partida, disse para alguns jogadores do Furacão que iria "consertar" os erros cometidos pelo árbitro do duelo com o Palmeiras, no fim de semana passado. Na oportunidade, Flávio era o quarto árbitro. “Pelo amor de Deus, não existe. Ele chegou aqui e disse que iria consertar a merda que o outro árbitro fez. Ele veio aqui e fez muito pior. O juiz erra, mas hoje foi demais. Cansa a gente trabalhar a semana inteira e daí vem um cara e estraga”, disse o goleiro – que atuou até como uma espécie de treinador, incentivando o time na partida com o Galo. “É chato falar de cabeça quente, mas eu não tenho nem dúvida que ele atrapalhou nosso time. Gerou insegurança ao nosso time”.
O jogador Nikão confirmou que os erros da arbitragem trouxeram descontrole ao time. “O jogador quando o juiz erra não pode falar que toma amarelo. E se continuar falando é expulso. A gente não pode falar. E ele pode errar. Todo mundo viu que ele errou, mas o jogador não pode falar. Não é de hoje que o Atlético vem sendo prejudicado. O jogo estava bonito e vistoso. Depois, a atenção do jogo ficou para o juiz pelas coisas que aconteceram dentro de campo”, assinalou o atleta.
Tudo teria começado aos 25 minutos do primeiro tempo, quando o técnico Paulo Autuori foi expulso da partida após reclamar de um lance assinalado pelo árbitro. O quarto árbitro Ronan Marques da Rosa garantiu ter sido xingado pelo treinador – um dos mais calmos que vi atuar em toda minha vida!
“Quero desafiar o quarto árbitro – acabo minha carreira amanhã, se o que ele colocou ali é verdade. Ele mentiu. Isso tem que acabar. Ele disse que eu xinguei o trio de arbitragem. Mentira. Ele faltou com a verdade claramente. Em nenhum momento fui ofensivo. Reclamar de lance, todos reclamam e eu não vou parar de reclamar. Se ele comprovar que eu xinguei, eu coloco meus 40 anos carreira no lixo. Isso transcende o futebol: verdade ou mentira. E ele mentiu descaradamente”, afirmou Paulo Autori.
Como se não bastasse tudo isso, no fim da partida, Flávio Rodrigues de Souza ainda anulou o gol de Thiago Heleno depois de marcar falta de Walter no lance. Acham que acabou? Não. Os árbitros ainda tentaram encrencar o Atlético depois do jogo e relataram na súmula que três moedas de R$ 0,25 centavos e uma revista de publicidade amassada foram atiradas ao final da partida dentro do campo.
O último jogo da final do Campeonato Paranaense ocorrerá no domingo (08), no Couto Pereira, às 16h. Mas desde hoje o dia já está tenso. A fila para comprar o ingresso na Arena da Baixada já está dando voltas na Praça do Atlético. Cambistas, liderados pelo mais popular deles, começaram a fazer “a festa” pelas imediações.
Prova de que será uma grande festa o clássico Atletiba. Para ser campeão, o Atlético poderá perder de até dois gols de diferença. Se o Coritiba fizer 3x0 (ou qualquer placar com três gols de diferença), a partida vai para os pênaltis. Como eles não tem o Ziquita, não creio que será uma tarefa fácil...
O zagueiro Wanderson, de 25 anos, que atuou no Campeonato Paulista na Ferroviária de Araraquara, é o novo reforço do Furacão. O atleta assinou um contrato de três anos com o clube e poderá ser a novidade no time – isso se não for emprestado para outra equipe. Wanderson foi considerado o melhor zagueiro do Paulista.
Ferroviária e Atlético Paranaense firmaram uma parceria neste ano. O rubro-negro paranaense emprestou 11 jogadores e o técnico Sérgio Vieira para o time de Araraquara disputar o Paulistão.
Atleticano: o Atlético Paranaense não se saiu bem ontem na final da Primeira Liga contra o Fluminense, perdeu por 0x1. A partida foi em Juiz de Fora (MG)...
... mas segundo Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, a culpa é SUA!...
O goleiro Weverton, do Clube Atlético Paranaense, foi o 9º colocado no ranking de goleiros brasileiros em atividade, numa votação feita pelo blog Pombo Sem Asa, do Globoesporte.com. Foram ouvidos os goleiros das Séries A e B.
Entre os que votaram, Weverton foi citado por João Ricardo (do America-MG), Edson (do Vila Nova) e Danilo Fernandes (do Sport).