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Richa quer criar 43 novos cargos comissionados

O governador Beto Richa (PSDB), que recentemente justificou o aumento de impostos para o empresariado paranaense com a perda de caixa e o desequilíbrio financeiro do Estado, enviou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei em regime de urgência que cria 43 cargos comissionados na Secretaria de Cultura. Isso mesmo, em regime de urgência. Os cargos darão aos cofres públicos um impacto anual de R$ 3,2 milhões.


“É muito estranha a matemática do governo. Corta gastos em cima de professores e cria novos cargos comissionados. São dois pesos e duas medidas, onde quem perde são os servidores públicos concursados”, analisou o deputado Requião Filho (PMDB), líder da oposição na Assembleia.  A suspeita é que o governo esteja tentando criar cargos para abrigar cabos eleitorais.

Imagem: Pedro Oliveira
E o empresariado paranaense? E os professores da rede pública estadual? Mais uma vez pagam a conta...

Escândalo: Painel eletrônico da Alep deverá custar R$ 2,3 milhões

Absurdo dos absurdos. Inútil e completamente desnecessário, o novo painel eletrônico e a segurança de votação do plenário da Assembleia Legislativa do Paraná deverá custar R$ 2,3 milhões. A justificativa para o desplante é a suposta necessidade de atualização tecnológica e a integração dos procedimentos à rede de informática.


Hoje a Assembleia tem um painel que foi comprado em 2008 a um custo de R$ 231 mil. O novo painel será mais moderno. O edital prevê a instalação de um telão multimídia, semelhante aos utilizados em shows e grandes eventos com exibição de imagens e texto – mais ou menos como se os deputados estivessem em um grande espetáculo de futebol similar ao da Copa do Mundo. Lembrando que nem os estádios “padrão FIFA” tiveram o mesmo tipo de painel.


A Assembleia pretende utilizá-lo para exibir informações sobre os deputados presentes, dados da sessão, estágio e resumo de votação, além de detalhes sobre as propostas em pauta, autores e tramitação. Também serão comprados monitores individuais para os 54 deputados, interligados ao banco de dados da Casa. Nestes monitores, os deputados poderão acessar a pauta e detalhes sobre os projetos em discussão. O sistema de votação também será modernizado, passando a ter identificação biométrica para autenticação do parlamentar presente e registro das votações.


A compra é emergencial. Acredite se quiser!

O pregão está marcado para a próxima sexta-feira. O edital prevê ainda a modificação do sistema de som e de filmagem dos deputados durante as sessões plenárias.


Mas seria necessário tanto gasto em uma época de crise? Com a palavra a brilhante Mesa Executiva da Assembleia!

Massacre dos professores: manifestação em todo o Paraná lembra os abusos do dia 29 de abril

Foi há um ano. Os professores estavam em frente à Assembleia Legislativa para pressionar os deputados a não votarem o projeto de lei que dava direito ao governo do Estado de usar dinheiro da Paraná Previdência. Os professores estavam em greve e defendiam um direito de todos os servidores públicos do Estado. Os deputados não se sensibilizaram e mesmo sabendo o que ocorreria do lado de fora, votaram e aprovaram o projeto. Policiais impediram a entrada dos professores no prédio e deram tiros de borracha nos educadores. Gás de pimenta foram jogados e muitos parlamentares e jornalistas foram atingidos.

"Foi a demonstração de um absolutismo que custou muito caro ao Paraná. Fomos feridos na carne e na alma", resumiu a professora Margarete Bellini, que estava no Centro Cívico durante o enfrentamento entre professores e policiais militares no dia 29 de abril do ano passado. Ela foi entrevistada pela Folha de Londrina e relatou o que eu, como jornalista e blogueira, vivi na pele. “Estive numa verdadeira praça de guerra. Havia policiais por todos os lados. Perto da hora da votação, começaram a lançar bombas de gás lacrimogênio. Os policiais nos cercaram e vieram para cima, mas nos mantivemos firmes. As bombas vinham dos que estavam no chão e até do helicóptero", lembrou a educadora.


A Prefeitura de Curitiba encerrou o expediente no final da manhã e só reabriu as portas durante a tarde, para auxiliar no atendimento aos feridos. A Guarda Municipal foi quem deu os primeiros atendimentos. Muitos foram feridos com golpes de cassetete. Apesar de vermos e ouvirmos todo o massacre, nenhuma ordem para parar era dada. Ao contrário. Os tiros e as bombas de gás lacrimogênio não cessaram como se a guerra fosse contra bandidos e não contra servidores do Estado responsáveis pela educação de nossos filhos.


Lembrando da história mais triste de greve de toda o desenvolvimento do Paraná, professores da rede pública estadual de ensino paralisaram hoje as aulas e foram para as ruas. De todos os lugares, eles fazem uma passeata e acusam o governo do Estado de intolerância e de ações ditatoriais. O episódio na Praça Nossa Senhora da Salete foi fatídico. O comandante da Polícia Militar foi exonerado e o secretário de Estado de Segurança Fernando Francischini (SDD), hoje deputado federal, teve que deixar o cargo.

Deputados criam Frente Parlamentar contra Renovação dos Contratos de Pedágio

Vinte e um deputados estaduais protocolaram ontem um requerimento na Assembleia Legislativa criando formalmente a Frente Parlamentar Contra Renovação dos Contratos de Pedágio – que já foi aprovado. O objetivo é “acompanhar e defender o cumprimento dos investimentos e compromissos assumidos pelas concessionárias de pedágio e contra a renovação dos atuais contratos”. Seria uma espécie de continuidade legal da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio, muito bem conduzida pelo deputado estadual Nelson Luersen (PDT) e que tive o prazer de integrar.

Hoje cedo os parlamentares fizeram a primeira reunião. “É um tema muito importante, com reflexos diretos na economia paranaense e no bolso de todos. Por isso a discussão será levada a todo o estado”, afirmou o deputado Tercílio Turini (PPS) – que foi integrante suplente da CPI do Pedágio, mas não perdia as reuniões que eram realizadas em todo o Paraná.


A Frente Parlamentar é suprapartidária. Ela tem membros da base do governo, da oposição e do bloco independente. Assinaram o requerimento para a formação do Bloco os deputados: Ademir Bier (PMDB), Tercilio Turini (PPS), Péricles de Mello (PT), Marcio Pauliki (PDT), Adelino Ribeiro (PSL), Claudio Palozi (PSC), Nereu Moura (PMDB), Leonaldo Paranhos (PSC), Guto Silva (PSD), Chico Brasileiro (PSD), Anibelli Neto (PMDB), Requião Filho (PMDB), Marcio Pacheco (PPL), José Carlos Schiavinato (PP), Nelson Luersen (PDT), Gilson de Souza (PSC), Professor Lemos (PT), Tadeu Veneri (PT), Evandro Araújo (PSC), Hussein Bakri (PSD) e Cobra Repórter (PSD).

Blog da Luciana Pombo

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