O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) divulgou esta semana um ranking que mede a eficiência de gestão e de investimentos na educação nos 399 municípios paranaenses. O levantamento mostra que as grandes cidades enfrentam muitas dificuldades para cumprir as metas dos planos de educação. De acordo com metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei Federal 13.005/14) e no Plano Estadual de Educação 2015-2025 (Lei Estadual 18.492/15), os municípios maiores receberam notas entre 0 e 1 de acordo com o grau de cumprimento das metas. A média estadual é 0,716.
Dos seis municípios mais populosos do Estado, apenas Maringá conseguiu ficar entre os dez melhores, justamente na 10ª posição, com índice de 0,894. Curitiba está na 28ª colocação (0,854); Cascavel na 83ª (0,891); Ponta Grossa na 93ª (0,790), depois Londrina (94ª, também com índice 0,790) e Foz do Iguaçu (118ª, com 0,768).
No Índice de Eficácia da Educação Municipal, os quesitos avaliados foram: educação infantil (percentual de crianças com até 5 anos matriculadas na escola); adequação idade-série (percentual de alunos das séries iniciais do ensino fundamental com idade adequada àquelas séries); ensino integral (percentual de alunos que estudam em tempo integral); qualidade do ensino (nota das séries iniciais do ensino fundamental no Ideb); estrutura das escolas (percentual de estabelecimentos com estrutura física adequada) e formação de professores (percentual de docentes com nível superior).
Os cinco primeiros colocados no ranking são municípios de pequeno porte: Bom Jesus do Sul (índice 0,984), Ourizona (0,956), Chopinzinho (0,917), Realeza (0,915) e São Jorge do Patrocínio (0,909). Nas últimas posições ficaram Laranjal (0,518), Bocaiuva do Sul (0,486), Doutor Ulysses (0,480), Inácio Martins (0,465) e Guaraqueçaba (446).