Era mais do que esperado, mas precisou uma pesquisa para falar aquilo que já dizíamos há tempos. O presidente Michel Temer (PMDB) representa a continuidade do que sempre esteve errado nos governos democraticamente constituídos e apoiado por corruptos desde 1989. Basta olharmos atentamente para o quadro ministerial e já saberíamos no que daria.
Pois bem. Uma pesquisa feita pelo grupo CNT/MDA indica que 11,3% dos brasileiros avaliam positivamente. A maioria dos brasileiros (30,5%) não quiseram opinar e 28% disseram que o governo do presidente é péssimo. Já 30,2% avaliam o governo como regular.
Na comparação entre os governos Temer e Dilma Rousseff (PT), 54,8% dos entrevistados disseram que os governos estão iguais e que não percebem nenhuma mudança no País desde que Temer assumiu interinamente o governo. A pesquisa revela que 46,6% dos brasileiros acreditam que a corrupção no governo Temer será igual à ocorrida no governo Dilma.
O levantamento buscou identificar também as expectativas da população para os próximos seis meses, relativas a emprego, renda, saúde, educação e segurança pública. Para 27,2% da população, os empregos vão melhorar nos próximos seis meses; 33,4% acreditam que a situação vai piorar; e 37,5% acreditam que a situação permanecerá igual. Em relação à renda mensal, 19,8% acreditam que a renda vai aumentar no próximo semestre, enquanto 26,4% acha que a renda vai diminuir; e 51,1% acredita que ficará igual.
Para 20,4% da população, a saúde registrará melhora nos próximos seis meses. O número é menor do que os que acreditam que vai piorar (36,6%) e dos que creem que ficará igual (41,3%). A educação deverá melhorar ao longo do mesmo período, de acordo com a expectativa de 20,7% dos entrevistados, mas piorará, segundo 32,5%; e ficará igual, segundo 45% dos consultados para a pesquisa. Perguntados sobre como acreditam que a segurança pública estará daqui a seis meses, 19,3% disseram que ela estará melhor, 38,8% acreditam que vai piorar e 40,2% que ficará igual.
A pesquisa CNT/MDA ouviu 2002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas entre os dias 2 e 5 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.