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Mais dos mesmos: quem deveria apostar em transparência, queria por fumaça na Lava Jato

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), Fabiano Silveira, era contra a operação Lava Jato e prestava uma espécie de consultoria para os investigados enquanto era conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão que fiscaliza o poder Judiciário. Sim, Fabiano Silveira caiu no grampo da Lava Jato. Ele foi gravado pelo ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).


Os áudios foram exibidos pelo programa "Fantástico", da TV Globo. Numa das frases, após Sérgio Machado criticar o Procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, o ministro fala: "Eles estão perdidos nessa questão [da Lava Jato]". Segundo o programa, a gravação ocorreu no fim de fevereiro, na casa do presidente do Senado. Fabiano é servidor do Senado e foi indicado para o CNJ pelo próprio Renan. Ele (Silveira) chega a dizer a Renan que ele não deveria apresentar determinados argumentos na defesa de um dos processos. "A única ressalva que eu faria é a seguinte: está entregando já a sua versão pros caras da... PGR, né. Entendeu?”

Em outro trecho da conversa, Renan diz estar preocupado com um processo específico da Lava Jato, a denúncia de que a campanha dele teria recebido R$ 800 mil como propina numa licitação de frota na Transpetro.


É, quanto mais mexe, mais o PMDB fede...

Menina de 5 anos morre carbonizada na Lapa

Uma menina de cinco anos de idade morreu carbonizada ontem num incêndio na casa onde morava, na cidade da Lapa, no Paraná. A menina quando viu o fogo resolveu esconder-se embaixo da cama. A avó dela e a irmã mais velha conseguiram sair da casa e foram levadas ao hospital em estado grave.


Fotos: Rede News

A suspeita é a de que o incêndio tenha sido ocasionado por um curto-circuito.

Estupro de adolescente: homem que teria matado garota em Paranaguá é preso pela Polícia Civil

Odeio quando o nome de um agressor não é divulgado. Mas vamos lá. Um homem de 31 anos, suspeito de matar uma adolescente de 15 anos em Paranaguá, no litoral do Paraná, foi preso pela Polícia Civil. Além de assassino, o homem era pedófilo e vivia com a menina desde que ela estava com apenas 11 anos de idade. Ele foi indiciado por lesão corporal que resultou na morte da garota.


A adolescente Karina Fabíola Siqueira Agostinho morreu no hospital de Paranaguá na última quarta-feira. Ela estava internada após sofrer lesões corporais e violência sexual. A pobre garota chegou até a unidade com um edema cerebral, no dia 20 deste mês, e foi socorrida pelo próprio agressor. Ao ser internada, os médicos suspeitaram inicialmente que ela estava com um quadro de meningite.


Agora, o homem responde pelo homicídio e por estupro de vulnerável – já que há anos mantinha relações sexuais com a garota. Depois de preso, ele reconheceu o relacionamento e contou que os dois tinham um filho juntos. No entanto, negou que a agredia. O filho do casal está na casa da mãe do agressor.

Adolescentes são apreendidos com maconha e cocaína em Paranaguá

Dois adolescentes foram apreendidos com aproximadamente dois quilos de cocaína, três quilos de maconha, uma arma de fogo e outros objetos no município de Paranaguá, litoral paranaense. Eles estavam escondidos num beco, no bairro Labra.


A ação foi feita dentro de um automóvel – onde foi encontrada maconha – e dentro da casa – onde acharam maconha, cocaína, um revólver de calibre .38, balanças de precisão e outros objetos sem procedência comprovada (possivelmente de receptação).

Quatro dos suspeitos de estuprar adolescente no Rio de Janeiro são identificados pela Polícia Civil

Sabe aquele tipo de violência absurda que você acredita que só exista em filmes? Pois bem. No Rio de Janeiro, uma adolescente de 16 anos sofreu um estupro coletivo. Trinta e três homens teriam abusado da garota dentro de uma casa no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.

Em depoimento à polícia, ela contou que foi até o local para ver o namorado – que mora numa zona de tráfico de drogas. O abuso só foi descoberto porque os homens, além de estuprar a menina, ainda tiraram fotos e postaram no twitter dela desacordada e com os órgãos genitais à mostra. Também postaram um vídeo em que um dos rapazes admite que mais de 30 “caras” teriam passado por ela.


Dos abusadores, quatro foram identificados pela Polícia Civil. Um deles é o próprio namorado da vítima. Quem tiver qualquer informação sobre os agressores pode entrar em contato com a Polícia Civil através da Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) pelos telefones (21) 2334-8823, (21) 2334-8835, pelo chat online ou pelo Disque Denúncia 2253-1177.

A menina foi atendida no Hospital Maternidade Maria Amélia, no centro do Rio, onde fez exames e tomou medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e Aids.


Nota da Blogueira: É absolutamente revoltante ver a que ponto chega o ser humano. Um homem sem qualquer tipo de escrúpulos atrai sua namorada para uma armadilha! A menina, inocentemente, é agredida e violentada por mais de 30 amigos exatamente de quem ela jamais esperou qualquer tipo de violência: o namorado! Depois de ser violentada, ainda foi humilhada e teve suas fotos divulgadas na Internet. Sofreu crimes que jamais esquecerá! Violência que ficará marcada para sempre em sua vida! Enquanto isso, os agressores se sentem livres, impunes, sorridentes – como se não estivessem praticando o pior e mais tenebroso crime contra a vida e contra a honra de alguém. Isso sem falar que a pessoa violentada não passava de uma menina...

Em Londrina, mulheres e adolescentes organizam movimento contra o estupro

O caso foi tão chocante que está levando as mulheres e os homens de bem de todo o Brasil a abraçarem a causa da “Não Violência”. Em Londrina, no Norte do Paraná, mulheres programaram para este sábado (28), às 12h, uma manifestação no Calçadão da cidade.


Em Matinhos, adolescentes levam população para as ruas na quarta-feira

Adolescentes do Colégio Estadual Gabriel de Lara, no Centro de Matinhos, programaram para a próxima quarta-feira (01 de junho), às 15h30, um protesto contra os estupros que estão ocorrendo em todo o Brasil. Eles convidam todos os matinhenses e visitantes para a passeata que começa na Praça Central. “Todos estão convidados!”, dizem os organizadores.


Eles pedem que os participantes usem rupas pretas e levem cartazes em defesa das mulheres brasileiras. Os adolescentes institucionalizaram as Hashtags #DigaNãoAoEstupro e #VamosPraRua.


Luta contra o estupro toma conta das redes sociais

As redes sociais são palco hoje de protestos e campanhas contra a violência sexual. Fotos de perfis foram cobertas com as frases "Precisamos falar sobre a cultura do estupro" e "Eu luto pelo fim da cultura do estupro". Em outra campanha, a imagem de uma mulher sangrando, pendurada como Jesus à cruz, era disseminada nas redes. Usuários ainda compartilharam mensagens como "Não foram 30 contra 1, foram 30 contra todas. Exigimos justiça!".

Uma das formas de entrar na campanha via Twitter ou Facebook é através do link: http://twibbon.com/support/fim-da-cultura-do-estupro?fb_ref=Default#.



De acordo estatísticas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma mulher é estuprada a cada 11 minutos no Brasil. Contudo, apenas 30% a 35% dos casos são registrados em todo o país. 

Menina está desaparecida há dois dias

A estudante universitária Amanda Silva Rosário, de 16 anos, filha de Itelvino Rosário, está desaparecida há dois dias. Ela saiu de casa por volta das 6h30 da manhã para ir a faculdade e não voltou para casa – que fica em Guarapuava. Os pais viram conversas suspeitas entre ela e uma amiga virtual chamada Jéssica da Silva e que mora em outra cidade (no estado de Goiás) e acreditam que a menina possa ter ido até a casa da colega.


Familiares pedem que quem a veja entre em contato imediato com a família. Amanda cursa Nutrição na Faculdade de Guarapuava. Eles são vizinhos do sargento Solon Hemerson de Córdova.

Caso policial x Luis Mussi: Defesa diz que terreno de empresário estaria no meio de uma rua e é desmentida pelo Município de Campo Largo

Essa história está dando pano para manga. O policial civil Antônio Gabriel Castanheira Júnior, funcionário da Divisão de Narcóticos (Denarc) de Curitiba, foi flagrado em imagens ao invadir a propriedade do empresário Luis Mussi, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele agiu com muita violência. Ameaçava o porteiro o tempo inteiro para que o deixasse entrar. Depois, foi até o seu carro particular, pegou um fuzil e quebrou a janela da guarita. Tudo filmado.



Luis Mussi foi secretário de Estado de Indústria e Comércio no governo Roberto Requião (PMDB) e atualmente é dono da Rede Mercosul. Amigos e o advogado do policial civil, em entrevista coletiva à imprensa e notas oficiais, contaram que Castanheira locou o local que estava sendo reformado e, portanto, não poderia ter sido retirado do local ou impedido de entrar. Por outro lado, Luis Mussi disse que pediu um contrato de locação entre os dois antes de deixar entrar, mas Castanheira teria se recusado a apresentar qualquer comprovação de que o imóvel estava legalmente arrendado ou alugado para ele.

Outra alegação do policial, através da defesa, teria ido por terra. A defesa do investigador argumentou que o imóvel onde está o condomínio de Luis Mussi não poderia ser murado. Nem poderia ter guarita. Isso porque ficaria num local onde passaria uma rua. A argumentação foi rebatida pela Secretaria de Planejamento de Campo Largo que negou que qualquer rua passasse pelo meio da propriedade e reforçando a ideia de que ela é, antes de qualquer coisa, privada!



A disputa está longe do fim. Até porque as imagens causaram uma comoção em todos os que viram. Outro vídeo, que a blogueira espera receber em breve, mostram cenas ainda mais fortes. Nesse outro o policial não aparece, mas ameaçaria todas as mulheres da família de estupro.

Mesmo que ele estivesse com a razão, seria essa a melhor forma de agir? São questões que ficam. Com a palavra os magistrados que analisarão o tema!

E o resto? É poeira!

Moradores de Pontal do Paraná reclamam das péssimas condições dos balneários

Vem ano, vai ano e a situação de Pontal do Paraná, no litoral do Estado, vai de mal a pior. 

O prefeito Edgar Rossi (SDD) não se dignou a melhorar a administração durante os quatro anos de gestão e no afogadilho tenta fazer um tapa buraco em algumas ruas. Mas o soneto saiu pior do que a emenda. As ruas do Balneário Marissol, por exemplo, ficaram lastimáveis depois que a máquina da Prefeitura passou...


Fotos: Maria De Lourdes Sarneski

Ano eleitoral. Já imaginou como eram antes?


Projeto de autoria do executivo é retirado de pauta na Câmara de Matinhos: parlamentares vão debater com a população

Os vereadores de Matinhos aprovaram por unanimidade o pedido de vistas do vereador Ari Antonio Alves Sobrinho (Ari Nomax, PMDB) ao projeto de iniciativa do Poder Executivo de número 040/2015 e que define o Jardim Schaffer como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) para fins de regularização fundiária. O projeto já havia entrado em pauta no ano passado, mas foi retirado depois que uma comissão de moradores pediu para discutir o assunto. O receio é que muitos moradores percam suas terras por terem mais de 300 metros quadrados de terreno. “Não é justo voltarmos a falar deste assunto sem debatermos com os moradores que nos pediram que o projeto fosse retirado”, declarou Ari Nomax, sem entrar na polêmica.


As ZEIS são áreas demarcadas para assentamentos habitacionais de população de baixa renda. Devem estar previstas no Plano Diretor e demarcadas na Lei de Zoneamento. Se não estiverem, precisam ser criadas por lei específica e podem ser inseridas nas revisões obrigatórias do Plano Diretor. Podem ser áreas já ocupadas por assentamentos precários, e podem também ser demarcadas sobre terrenos vazios. No caso do Jardim Schaffer, a ocupação já existe. A transformação em ZEIS possibilitaria a regularização e entrega de títulos (documentos). Quando criada na década de 80 no Recife ela ganhou destaque nacional e entrou depois no Estatuto das Cidades. O objetivo era aumentar a oferta de terrenos para habitação de interesse social e reduzir seu custo.

Como sempre, o vereador Sandro Moacir Braga (Sandro do Gás, SDD) foi quem explicou o que era o projeto e acatou o pedido de vistas – mesmo sabendo que o debate com a comunidade serviria mais como esclarecimento do que com a mudança da postura ou da necessidade do projeto. “Hoje há lá uma ocupação irregular, fora dos parâmetros dos loteamentos. O que vamos fazer é para o bem do povo que lá está. Vamos regularizar tudo, dentro dos padrões estabelecidos para as ZEIS. Esse projeto resgataria o erro ocorrido lá atrás e não interfere no direito de usucapião de ninguém”, explicou.


Um caso de ZEIS que teria dado certo em Matinhos seria o da Vila Nova. “Fizemos lá o mesmo processo e conseguimos a regularização fundiária e os títulos definitivos dos terrenos”. Hoje, no Jardim Schaffer, mais de 200 famílias estão em terrenos irregulares há mais de 20 anos. O loteamento fica atrás do Supermercado Brasão.


Explicação – O presidente Benedito De Jesus Thomaz De Oliveira (Benê, PDT), presidente da Câmara Municipal de Matinhos explicou que colocou novamente o projeto em pauta porque os moradores do Jardim Schaffer nunca mais procurou os vereadores para debater o projeto.

Professor é acusado de abusar de deficientes auditivos

Um professor de educação física de Colombo (Região Metropolitana de Curitiba), cujo nome está sendo escondido pelas autoridades policiais – o que para mim é uma vergonha, é suspeito de abusar de alunos com deficiência auditiva numa instituição pública da cidade.
Segundo a Polícia Civil, os abusos aconteciam desde o ano de 2013. O professor contava com o fato de que os alunos não poderiam contar os abusos para os familiares porque não falavam, nem ouviam.


No entanto, os alunos escreviam. As conversas entre os jovens e o professor foram descobertas pelos familiares que viram Facebook e WhatsApp. Os jovens tinham idades entre 16 e 18 anos


Vergonha: Vereador é denunciado depois de dizer para colega que lugar de mulher não é na Câmara de Vereadores

Machão de cozinha tem em todos os lugares. Mas ter um representante do povo que age como se fosse acima de seus colegas – eleitos da mesma forma que ele – é de dar nojo. Pois bem. A Promotoria de Formosa do Oeste, no interior do Paraná, denunciou o vereador José Gonçalo Marcos (PDT) por se comportar de forma machista dentro da Câmara Municipal. Ele pode responder criminalmente por desacato, depois de ofender uma vereadora durante uma sessão plenária. José Gonçalo agrediu verbalmente a parlamentar, afirmando que só discutiria com o marido dela e ainda disse que “Câmara de Vereadores não é lugar de mulheres”. A vereadora Mari Claudete de Oliveira (PP) não quis rebater as agressões do vereador.


Triste ver que muitos ainda pensam dessa forma retrógrada. A Promotoria de Justiça de Formosa do Oeste entendeu que o discurso machista foi usado pelo vereador “para desprestigiar a função pública da vereadora, menosprezando-a por ser mulher”. O caso aconteceu no mês de abril depois de uma briga generalizada dentro da Câmara e que acabou culminando na suspensão da sessão plenária. Veja que beleza a sessão:



Entrevistado por um jornal da região, o vereador conseguiu se superar nas besteiras faladas até então. Ele disse que “teve intenção de proteger a vereadora de uma discussão de homens”. Como é que é?

No dia da discussão, o projeto e pauta era sobre a aprovação de um empréstimo de R$ 800 mil da Fomento Paraná.

Professora lança dois livros em Matinhos

A professora Maricélia Silmara Ferraz, com quem já tive o prazer se sentar por longas horas e conversar quando era moradora de Pontal do Paraná, está lançando no dia 10 de junho dois livros em Matinhos, no litoral do Paraná.


O lançamento e a noite de autógrafos acontecerá às 20h, no Mikas. Um dos livros é de crônicos e outro com mensagens de ânimo e reflexões cujo nome é “Exclua os problemas da Mente”.


Vale a pena conferir!

Novo delegado de Matinhos toma posse em solenidade discreta

Tomou posse nesta terça-feira, no Fórum de Matinhos, o novo delegado Max Dias Lemos. Ele foi prestigiado pelas autoridades municipais, comerciantes e entidades organizadas. Humilde e feliz de estar assumindo a delegacia de Matinhos, Max Dias disse que irá lutar para servir o povo matinhense e reduzir a criminalidade – que tem assustado os moradores nos últimos meses. “Eu queria muito vir para Matinhos. Passei um mês de operação verão aqui e gostei muito da cidade. Ajudar, cooperar para reduzir a criminalidade e ajudar na segurança vai ser meu papel aqui”, afirmou ele.


Max Dias Lemos contará com o apoio do Ministério Público (MP), do juiz criminal, da Guarda Municipal e da Polícia Militar para que – unidos – todos possam desempenhar bons trabalhos. O anúncio do nome dele para comandar a delegacia de Matinhos foi confirmada há duas semanas pelo delegado chefe da Divisão Policial do Interior, Valmir Soccio, numa reunião com o presidente do Conselho de Segurança (Conseg) de Matinhos, Edmilson Ribas. Na reunião, a deficiência policial de Matinhos foi relatada. Além da falta de delegado há quase um mês, Matinhos ainda carece de efetivo de policiais civis para investigações.


Max Dias Lemos é gaúcho e estava em Barracão (Sudoeste do Paraná). “A luta está apenas virando mais uma página e que daqui para frente possamos colher todos os louros de uma ação integrada: polícias civis e militares, guarda municipal, políticos (e incluo nisso vereadores, secretários e até nosso prefeito). Se todos juntos lutarmos pelo bem comum, que é a segurança pública, os bandidos terão receio de vir para Matinhos!”, afirmou Edmilson Ribas, no seu discurso de boas vindas ao delegado.

Comissionado na Alep se diz pobre e ganha bolsa família

Não são apenas os mais humildes e carentes que recebem o bolsa família. Em alguns municípios o descaso é tão absurdo que tem gente com cargo em órgãos governamentais e que pegam o benefício. Um exemplo disto seria o funcionário comissionado do deputado estadual Márcio Nunes (PSD), João Luiz Dissenha. O comerciante (como ele se qualificou quando foi candidato a vereador em 2008 em Campo Mourão) teria entrado na fila como se fosse de família de baixa renda.

No entanto, olhando o Portal da Transparência pode-se notar que o “buraco é mais embaixo”. O moço recebe um salário total da Assembleia Legislativa (Alep) de R$ 2.539 mensais. No perfil do facebook, desativado em janeiro deste ano, Dissenha aparece como sendo funcionário da Alep e morador de Campo Mourão. Outro perfil, criado para substituir o anterior e alterado após primeira reportagem sobre o tema no Paraná Portal, diz que ele é funcionário do meio ambiente.


João Luiz Dissenha pediu exoneração na terça-feira. Ele atuava, segundo o deputado Márcio Nunes, no escritório de Campo Mourão. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público (MP) federal.

Nota da Blogueira: Como ele existem muitos, mas muitos casos similares. Há que se revisar tudo, sem detrimento dos que precisam... 

Paulo Rink é cassado por sair do partido fora da janela partidária

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou o mandato do vereador de Curitiba e ídolo atleticano Paulo Rink (PR). A cassação foi por suposta infidelidade partidária. Eleito pelo PPS, Paulo Rink (que foi atacante do Atlético Paranaense e chegou a defender a Seleção da Alemanha quando se naturalizou alemão) trocou de partido, migrando para o PR. Ele alegou à época que pediu autorização para o PPS para mudar de sigla. No entanto, o partido pediu a cadeira do parlamentar na Justiça Eleitoral – já que a eleição é do partido e não do candidato, segundo a regra da fidelidade partidária.


O juiz que relatou o caso disse que “não há qualquer evidência de que os fatos, como narrados, tenham tornado insustentável a permanência do réu no partido. Não se tem qualquer prova que o partido desejasse a saída do réu”. Portanto, a saída teria sido em desacordo com a lei eleitoral.


O TRE determinou que a Câmara Municipal emposse o suplente do PPS, Diogo Busse. Paulo Rink vai recorrer.

Bernardo Carli é condenado por falsidade ideológica

O deputado estadual Bernardo Carli (PSDB) foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por falsidade ideológica. De acordo com a denúncia acatada pelo TRE, Bernardo Carli teria feito caixa dois de campanha nas eleições de 2010, declarando que pessoas contratadas por ele como cabos eleitorais teriam trabalhado voluntariamente. O dinheiro gasto no pagamento desses cabos eleitorais não foi declarado à Justiça Eleitoral na prestação de contas.

Segundo a investigação, treze dos 36 cabos eleitorais declararam à Polícia Federal que receberam para trabalhar para o parlamentar. E o pior: o pagamento teria sido feito em dinheiro. Para quem desconhece contas de campanha, existe uma conta jurídica para cada candidato e que tem que ser movimentada através de cheque. Todos os depósitos são feitos de forma identificada e as saídas precisam ser comprovadas. Isso para evitar gastos absurdos e o famoso caixa dois – que continua acontecendo livremente, com pouca fiscalização.

O deputado conseguiu liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendendo os efeitos desta decisão até julgamento final do recurso. Ou seja, ele fica no cargo até o julgamento da Suprema Corte. No entanto, a decisão por si só já torna o parlamentar inelegível.

Enquanto Bernardo Carli tem condenação no TRE, a Assembleia Legislativa dorme em berço esplêndido. Cadê a Comissão de Ética que já não cassou o parlamentar? Enquanto os políticos forem omissos com a corrupção, pouco se mudará efetivamente...


Guarapuava - Em dezembro do ano passado, o deputado se envolveu em outro processo, originado de investigação do Gaeco e da Procuradoria Regional Eleitoral de Curitiba que apura suposto esquema de compra de votos nas eleições de 2014, na região de Guarapuava. A Operação Capistrum (cabresto, em latim), investiga diversos crimes eleitorais em benefício da candidatura do deputado nas eleições de 2014. De acordo com o Gaeco e com a Procuradoria Regional Eleitoral, a organização criminosa atuou dividida em dois grupos, localizados em Guarapuava e no distrito de Entre Rios (25 quilômetros do centro da cidade). As investigações apontam que, durante o período eleitoral, houve a distribuição de vários benefícios. Já no dia das eleições estaduais de 2014, a suspeita é de que os coordenadores dos dois grupos reuniram motoristas e cabos eleitorais para praticar delitos de boca de urna e transporte de eleitores.


Bernardo Carli é irmão do ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho (sem partido), que renunciou ao mandato em 2009 após se envolver em acidente de trânsito que resultou em duas mortes. Um dos mortos no acidente foi a do filho da deputada federal Christiane Yared (PR).

Vereador de Paranaguá na berlinda

O Ministério Público (MP) estadual apresentou uma denúncia criminal por peculato contra um vereador por uso particular de veículos da Câmara Municipal. De acordo com a denúncia, em quatro dias nos meses de agosto e setembro de 2013, o vereador Jacir de Oliveira Morais, conhecido como Jacizinho (PSL), viajou a Curitiba em carros oficiais do Legislativo municipal, com motorista e combustível pagos pelo erário. Até aí tudo bem, se o motivo para a visita supostamente oficial não passasse de uma carona para que a irmã pudesse fazer consultas médicas na capital.


Além da denúncia criminal, a Promotoria de Justiça ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa, requerendo a condenação do réu às penas da Lei de Improbidade: perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público.



Ministro do governo Temer é flagrando tentando dar um “abafa” na Lava Jato: mais dos mesmos



O ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB­RR), foi flagrado em conversas telefônicas sugerindo ao ex­presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato. Ou seja, aquilo que questionei recentemente se a Lava Jato continuaria após dezembro deste ano foi confirmado muito antes do que eu poderia imaginar.

Os diálogos entre Sérgio Machado e Romero Jucá (ministro do presidente Michel Temer, PMDB) ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Aliás, um dos motivos do acordão para o impeachment, com toda certeza. As conversas somam 1h15min e estão nas mãos do Ministério Público (MP) federal.


Sérgio Machado, ex­-presidente da Transpetro, passou a procurar líderes do PMDB e pedindo que votassem pelo impeachment de Dilma porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR). Muitos mudaram de lado. Caso inexplicável do deputado federal João Arruda (PMDB-PR). Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês".

Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação premiada. Com isto, ele poderia delatar vários companheiros seus. A interpretação dele foi quase como uma ameaça velada. " Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída". Ele disse ainda que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra".

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003­/2014), e foi indicado "pelo PMDB”. No Supremo Tribunal Federal (STF) é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.

Blog da Luciana Pombo

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